Verde em harmonia: Guia para cuidados com o jardim no condomínio

Investir num jardim de condomínio tem inúmeros benefícios, mas também exige responsabilidade dos profissionais envolvidos nos cuidados com o espaço, especialmente no que diz respeito à escolha das plantas.

Há uma enorme variedade de espécies que podem enfeitar áreas internas ou externas e, somente conhecendo a fundo as necessidades de cada uma, é possível determinar as melhores opções para um empreendimento.

Assim, problemas como o envenenamento por plantas tóxicas e criadouros de dengue podem ser evitados. Pensando nisso, reunimos algumas dicas úteis, que podem ser conferidas abaixo.

Quais são as melhores plantas para o jardim de condomínio?

As plantas indicadas para jardim de condomínio geralmente são espécies de pequeno a médio porte, que não oferecem riscos à edificação nem às pessoas.

No piso de lajes, sempre que possível, são usadas forrações que, além do colorido, dão mais segurança ao local.

Espécies de fácil manutenção também são mais recomendáveis. Dê preferência às que não possuem raízes agressivas ou floríferas, bem como às mais resistentes a pragas e doenças.

Por fim, lembre-se que as plantas devem causar um efeito visual agradável.

Determinadas espécies podem representar um risco à segurança

Para vasos e espaços internos é recomendável espécies que não necessitam de muita luz, como a Ráfhis, por exemplo. São recomendáveis, ainda, espécies que resistam à falta de luz solar direta, como a Spatiphilum, a Dracena circulosa, a Philodendros, etc.

Com relação às espécies que devem ser evitadas, ressalta-se a Fícus, palmeiras diversas e árvores de grande porte em geral. Por precisarem de raízes grandes e agressivas para se manterem vivas, elas são prejudiciais à estrutura do subsolo, uma vez que rompem sua impermeabilização. Também é preciso ter cuidado com as plantas tóxicas, como a Comigo Ninguém Pode, lesivas para as crianças e animais.

Cultivar bromélias e outras espécies que acumulam água em seu interior pode ser perigoso, pois elas podem se transformar em criadouros de mosquitos, como o transmissor da dengue.

Recomenda-se preventivamente a aplicação de uma solução com um litro de água e uma colher de sopa de água sanitária. Depois é só pulverizar nos locais das plantas onde pode ocorrer acúmulo de água. Já as plantas que devem ser evitadas em espaços internos são aquelas que exalam odor muito forte.

✍🏻 Solange Costa Lopes - CRECI 47764

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